"O amor cura tudo", M. Klein.
O amor incondicional, a contingência que damos e recebemos é aquilo que nos faz sentir o quanto somos importantes.
"O amor pela palavra"

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Bullying

O tema de hoje é polémico e tem sido divulgado nos meios de comunicação social, sendo este um fenómeno que atinge sobretudo os mais jovens. Falamos então de Bullying!
Mas afinal o que é o Bullying? Quais os sinais e como se pode prevenir este fenómeno?
Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um individuo agressor  ou por um grupo de indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir outro individuo que por norma é incapaz de se defender.
Muitas vezes o Bullying é confundido com violência, mas o Bullying não é apenas violência, é mais que isso. É um “tipo” de violência específico que obedece a 3 critérios:
§  Tem de ser um comportamento negativo ou agressivo;
§  Tem de ser um comportamento intencional e repetido;
§  E este comportamento ocorre num relacionamento desequilibrado de poder.
No Bullying existe violência física e psicológica. Na violência psicológica encontramos: a violência verbal, a violência sexual, a exclusão social e o cyberbullying. Este último surgiu com a Internet, os agressores criam perfis falsos nas redes sociais e exibem fotografias das vítimas de forma a chantageá-las e molestá-las psicológicamente.
Alguns dos sinais que podem indicar a existência de bullying e sobre os quais devemos estar atentos são:
§  Os Baixos resultados escolares que estas crianças começam a apresentar,
§  Não gostam ou não querem ir à escola
§  Sentem-se angustiados e isolam-se
§  Tornam-se agressivos e podem deixar de se alimentar
§  Têm medo de falar sobre o que se está a passar
§  Começam a ter pesadelos
§  Começam a perder frequentemente bens materiais
§  Podem chegar a tentar fugir ou tentar o suicídio em casos extremos.
Por todos estes motivos, é importante perceber que existem consequências psicológicas nas vítimas de bullying que se podem perpetuar até à idade adulta. Estas vítimas podem tornar-se adultos com uma perceção distorcida da realidade, baixa autoconfiança, autoestima, falta de concentração e problemas nas relações interpessoais.
Como medidas a tomar no combate ao bullying deixo alguns conselhos:
§  É importante sensibilizar e falar com os professores sobre este assunto.
§  É fundamental a criança ter confiança em alguém adulto, para poder desabafar e falar do que está a acontecer, sem sentir medo de ser novamente agredida.
§  Estruturar os intervalos escolares com jogos e atividades e com supervisão se possível, pois a existência de uma figura de autoridade pode tornar-se um dissuador para o agressor.
§  Por fim, o agressor deve ser responsabilizado e punido pelo seu comportamento. O seu ato não pode passar impune, isso iria aumentar o medo das vítimas e o sentimento de invulnerabilidade dos agressores.
§  Se conhece algum caso de bullying denuncie e não se esqueça que o diálogo com o seu filho é muito importante para despistar estas situações.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Rubrica "Psicologia do Sentir" na Foz do Mondego Rádio


Deixo aqui um excerto da rubrica que poderão ouvir todas as segundas-feiras pelas 8h18, 12h18 e 20h20 na Foz Rádio do Mondego, 99.1FM.
Espero que gostem:)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O impacto do desemprego no bem-estar psicológico

O Tema de hoje centra-se sobre o impacto do desemprego no bem-estar psicológico das pessoas.

Sendo este a meu ver, um tema incontornável nos dias que correm, seja por existir um crescimento populacional superior ao crescimento económico, ou devido à situação financeira em que o nosso país se encontra, não podemos ignorar os efeitos nefastos que esta situação provoca.
Com o aumento deste fenómeno, verificamos que são cada vez mais frequentes os estudos sobre os efeitos psicológicos desta problemática social. Alguns destes estudos referem que a situação de desemprego pode originar na pessoa um aumento de stress, irritabilidade fácil, poderão sofrer transtornos mentais leves, problemas digestivos, problemas cutâneos, depressão, baixa auto estima, um sentimento de insatisfação com a vida, dificuldades cognitivas e dificuldades de relacionamento familiar.
Estar desempregado provoca na pessoa um sentimento de incompetência e culpa, pois vêem-se como os únicos responsáveis por estarem a passar por aquela situação. Chegam até a pensar que se tivessem sido mais competentes não estariam a passar por esta fase menos boa da sua vida.
Alguns estudos indicam também que a forma mais comum que os desempregados têm para gerir as emoções negativas que advém desta problemática é simplesmente recusar que aquela situação está a acontecer. Neste caso, o indivíduo desempregado retrai-se, isola-se, e pode acabar por ingerir compulsivamente medicamentos ou alimentos. Outra estratégia utilizada para afastar o problema, fazendo como se ele não existisse, é continuar a viver como se nada estivesse a acontecer, continuam com os hábitos de vida que tinham, vão às compras, compram bens, vão a concertos, passam a viver uma vida pouco real e não condizente com as suas condições de vida. Se por outro lado, reagem de forma contrária e se isolam, perdem a possibilidade de fazer contactos para encontrar um novo emprego, pois quem os rodeia não sabe que estão desempregados, diminuindo as probabilidades de serem ajudados.
Nos jovens, o desemprego, pode conduzi-los por caminhos como a marginalidade e criminalidade, sendo esta uma forma fácil de ganhar dinheiro e visto por eles como um bom caminho para a situação em que se encontram.
Chegamos assim à conclusão que o desemprego obriga a alterações no estilo de vida, horários, a conhecer e contactar com pessoas diferentes, numa palavra, estar desempregado obriga a  Mudança. Como sabemos, existe sempre um medo da mudança, associada muitas vezes ao medo do desconhecido.
Pondo isto, é importante ir em frente, tentar gerir o stress que a situação de desemprego e de mudança provoca e sempre que necessário pedir ajuda, seja à família, aos amigos, ou ao seu médico e se necessário recorrer a consultas de psicologia. Numa frase e citando Dalai Lama “Seja a mudança que você quer ver no mundo”.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Rubrica: "Psicologia do Sentir" na Foz do Mondego Rádio

Brevemente poderão ouvir temas atuais do quotidiano de psicologia na Foz do Mondego Rádio, com a minha colaboração. Espero que gostem...
Não se esqueçam, sintonizem 99.1
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