"O amor cura tudo", M. Klein.
O amor incondicional, a contingência que damos e recebemos é aquilo que nos faz sentir o quanto somos importantes.
"O amor pela palavra"

terça-feira, 30 de abril de 2013

O alcoolismo


Hoje vamos abordar uma temática que afeta adultos e cada vez mais jovens adolescentes: o alcoolismo.
O acesso facilitado às bebidas alcoólicas é um problema que facilita a entrada dos jovens cada vez mais cedo no mundo do álcool.
No entanto beber de forma regrada é diferente de ser um alcoólico. Digamos que o alcoolismo é definido por um consumo excessivo e consistente de bebidas alcoólicas. O que se pode questionar é quais as implicações desse consumo excessivo na pessoa?
O alcoolismo acaba por afetar o individuo, nomeadamente a nível pessoal, familiar, social e profissional.
Suspeita-se que a “transformação” de não alcoólico para alcoólico se deve a um conjunto de fatores, desde o ambiente social, a saúde mental, a estabilidade emocional, até à predisposição genética.
Para muitos investigadores o álcool é visto como uma forma de negação da realidade e ao mesmo tempo desresponsabilização dos próprios atos e de comportamentos inadequados, em suma, é como se estivessem a anestesiar a dor.
O alcoolismo, ou simplesmente o consumo de bebidas alcoólicas com regularidade, pode levar à morte de forma indireta, provocar lesões, problemas neurológicos e cardiovasculares.
O tratamento do alcoolismo “é multidisciplinar”. Psicólogos, médicos, enfermeiros, etc., cooperam de forma a aumentar a probabilidade de sucesso de recuperação do individuo. Mas mesmo assim a taxa de recaída é muito elevada.
Posto isto, percebemos que o alcoolismo é uma doença psicológica séria que necessita de tratamento, tendo prejuízos a vários níveis, podendo mesmo levar à morte. Por isso, quando beber, seja moderado e pense nisto.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Conselhos para lidar com as birras


Anteriormente dissemos que as birras são a forma pela qual as crianças conseguem expressar a sua raiva ou aborrecimento de forma imatura.
 De facto, as birras representam um dos grandes problemas da educação parental.
Por isto mesmo vou deixar-vos como prometido, algumas dicas de forma a minimizar e até mesmo acabar com as birras:
·         Primeiro, é importante ensinar os filhos a expressarem-se por palavras, ou seja, pedir à criança que explique o “porquê” do que está a sentir.
·         Durante esta fase, deverão ser pacientes, pois a criança não vai mudar radicalmente o seu comportamento, mas antes de forma gradual. É importante que os pais não percam o controlo, mostrando assim o exemplo.
·         Deverão ser sempre consistentes e não ceder às birras. O primeiro passo é minimizar a sua importância. Quando diz “não” é não e mantenha esse “não” até ao fim, independentemente da birra e do escândalo que possa ocorrer, pois mais importante que o “não” ou o “sim” é a coerência do seu comportamento.
·         Como tal deverá também cumprir sempre o que prometeu, seja para o bem ou para o mal.
·         É muito importante que atue no momento da birra, ou seja, qualquer forma de punição ou castigo, deve ser transmitida no momento da birra. Não devemos usar os termos “lá em casa falamos”, se possível “fale naquele momento”, pois o objetivo dos castigos são definir normas e estabelecer limites.
·         Para terminar, sempre que possível tente prevenir estas birras, pois elas ocorrem normalmente quando as crianças estão mais cansadas ou com sono.
Não espere que estas dicas funcionem à primeira, pois isto será um processo gradual, mas seja persistente, não perca a consistência nem a coerência. Pense que daqui a uns anos, o seu filho será uma criança mais feliz e saudável porque teve alguém a seu lado que soube impor limites com coerência e consistência.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Porque surgem as birras?


O tema de hoje aborda uma questão que frequentemente me é colocada pelos educadores: o que posso fazer perante as birras do meu filho? Digamos que este é o contante desafio pelo qual os pais passam aquando a educação dos seus filhos. Coloca-se então a seguinte questão: Mas afinal o que é uma birra?
A birra é a forma pela qual a criança consegue expressar a sua raiva ou aborrecimento de forma imatura. È visível através do choro, de gritos, pontapés, de cabeçadas nos móveis, nas paredes, etc.
Não há crianças iguais, porém as birras fazem parte do desenvolvimento da criança, tendendo a desaparecer à medida que a idade avança. Não existem quantidades exatas para a frequência de birras, nem existem prazos definidos para que essas terminem. Cada criança é diferente, logo, têm a sua própria personalidade e necessidades próprias.
Digamos que a Birra é um tipo de “chantagem” que a criança faz quando é confrontada com a negação de qualquer coisa. Em que a criança só “pára” de ter um comportamento desadequado quando se lhe é feita a vontade.
Esta tem origem na incapacidade e imaturidade emocional para lidar com a negação ou frustração, típica dos primeiros anos de idade. Numa próxima oportunidade falaremos sobre conselhos que podemos aproveitar para que todos possam atuar de forma eficaz quando estas birras ocorrem. 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que sabe sobre o amor?


Hoje vamos falar de amor, tema mais do que oportuno quando pensamos na chegada da primavera, no sol, no desabrochar das flores e no chilrear dos passarinhos. Muitos foram os poetas, filósofos que tentaram definir este conceito, ou seja o amor e o ato de amar, mas nunca chegaram a um consenso.
O amor e as relações de intimidade são parte integrante e central na vida dos indivíduos, parecendo até que, de acordo com a linha da evolução, estão programados para se apaixonarem, criarem laços, construírem vínculos e se comprometerem na construção de uma relação a dois. De facto, os seres humanos têm uma necessidade básica para ser aceites e cuidados e retribuir essa aceitação e cuidado – em suma, de amar e ser amado.
Atualmente, após algumas investigações pode dizer-se que não existe uma única forma de amar, mas antes 6 formas de amar diferentes.
Uma relação amorosa é constituída por duas pessoas, do mesmo sexo ou não, com personalidades, experiências e formas de ver o mundo diferentes. Numa relação, as pessoas não podem ser vistas como um conjunto de duas pessoas separadas, mas como um conjunto de duas pessoas que interagem, se estruturam e se comportam em função do comportamento uma da outra. Assim, ambas são responsáveis pela manutenção dessa relação.
Para o investigador Nelson Lima, existem então 6 formas de amar:
O primeiro será o amor romântico, existente sobretudo na adolescência, marcado por muita paixão e atração sexual que quando é levada ao extremo, pode originar o suicídio. O segundo será do tipo possessivo, onde predominará o ciúme e os sentimentos de posse, provocando emoções extremas e inconstantes, exigindo do outro uma atenção constante.
O terceiro é do tipo cooperativo, e é o típico amor que nasce de uma antiga amizade, na qual partilharam experiências e interesses, e onde existe muito companheirismo e cumplicidade. O quarto tipo de amor é pragmático, característico de pessoas práticas e por norma com uma educação severa. Minimizam e reprimem os sentimentos, e muito raramente expressam o carinho que sentem pelo outro.
O penúltimo tipo é denominado de lúdico, é típico em homens, jovens adultos, que procuram emoções intensas e ao mesmo tempo passageiras, são autênticos pinga amores. Por fim, o último, será o amor altruísta, característico de pessoas dispostas a anular-se em prol do parceiro. Afastam-se do mundo e vivem apenas para a pessoa amada. Mesmo que esta não corresponda da mesma forma.
Pondo isto, deixo a questão no ar: qual o seu tipo de amor?

terça-feira, 23 de abril de 2013

A Importância do brincar...



O tema de hoje centra-se sobre a importância do brincar para as crianças.
Brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. No entanto, este ato nem sempre foi valorizado, destituído até do seu valor a nível educativo. Com o evoluir dos tempos, ocorreu uma mudança e começa-se agora a dar a importância devida a este ato.

Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através da brincadeira, ela pode desenvolver capacidades como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação.
 Ao brincar, as crianças exploram e refletem a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais.
O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser.
 Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.

Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação.
 Os jogos das criança não são apenas recordações do que veem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem legitimamente a realidade que vivenciam e o que acontece é antes uma transformação criadora do que sentem para a formação de uma nova realidade, que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, eles reinventam a realidade.

Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos e  jogos, fazem com que a criança tenha oportunidade de crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um puzzle, estimular o desenvolvimento cognitivo e o simples ato de jogar xadrez pode incutir regras.
Os pais por sua vez devem estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as de forma a que elas próprias procurem soluções para os problemas que surjam, ajudando-as assim a crescer. Este ato relacional irá reforçar os laços afetivos entre eles.
Um adulto, ao brincar com uma criança, está a fazer uma demonstração do seu amor. A participação dos pais nas brincadeiras eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação das crianças.
O brincar é assim a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.
Por tudo isto, não se esqueça, bastam 15 minutos por dia com o seu filho para que este se sinta feliz, perceba que é amado e ao mesmo tempo está a estimular o seu crescimento e por sua vez, recorda os seus momentos de infância. Por isso brinque, não tenha medo de ser criança novamente.