Hoje
vamos falar de uma perturbação muito comum, denominada Perturbação
obsessivo-compulsiva. E muitos perguntam, que perturbação é esta?
Digamos
que esta perturbação é definida pela presença de pensamentos que incomodam a
pessoa, quer porque surgem insistentemente, quer porque o seu conteúdo provoca
ansiedade, mas, por mais que tentem, não conseguem livrar-se destes
pensamentos.
É
comum a pessoa sentir necessidade de repetir algumas ações várias vezes, sem nenhum
motivo aparente.
Passarem
muito tempo em atividades de limpeza pessoal, da casa ou dos objetos que os
rodeiam.
Verificam
frequentemente aquilo que fazem, dando origem a que as suas atividades de
rotina diária levem muito tempo a ser executadas.
Preocupam-se
também com questões de organização dos objetos, a sua localização correta e com
a sua simetria.
Percebemos assim que esta é uma
perturbação profundamente limitadora da qualidade de vida, por isso é
importante que a pessoa procure acompanhamento terapêutico para minimizar as
suas obsessões e compulsões.
Digamos que as obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens mentais,
desagradáveis, e que surgem de uma forma repetida e que resistem a ser expulsos
da consciência. Estas obsessões originam um elevado desconforto e ansiedade e a
pessoa sente-se compelida a fazer algo para reduzir esse mal-estar. Surgem,
assim, as compulsões, ou rituais
compulsivos, que acabam por cumprir uma função de controlo da ansiedade, ainda
que inadequado. Estes comportamentos protetores são, na maior parte das vezes,
comportamentos exteriores e, contrariamente às obsessões, que se passam na
privacidade do espírito de cada um, tornam-se bastante visíveis para os outros.
Já sabe, se sofre desta perturbação
procure ajuda, não continue em sofrimento.
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