Hoje vamos falar de amor, tema mais do que oportuno quando pensamos na
chegada da primavera, no sol, no desabrochar das flores e no chilrear dos
passarinhos. Muitos foram os poetas, filósofos que tentaram definir este
conceito, ou seja o amor e o ato de amar, mas nunca chegaram a um consenso.
O amor e as relações de intimidade são parte integrante e central na vida
dos indivíduos, parecendo até que, de acordo com a linha da evolução, estão programados
para se apaixonarem, criarem laços, construírem vínculos e se comprometerem na construção
de uma relação a dois. De facto, os seres humanos têm uma necessidade básica
para ser aceites e cuidados e retribuir essa aceitação e cuidado – em suma, de
amar e ser amado.
Atualmente, após algumas investigações pode dizer-se que não existe uma
única forma de amar, mas antes 6 formas
de amar diferentes.
Uma relação amorosa é constituída por duas pessoas, do mesmo sexo ou não, com
personalidades, experiências e formas de ver o mundo diferentes. Numa relação,
as pessoas não podem ser vistas como um conjunto de duas pessoas separadas, mas
como um conjunto de duas pessoas que interagem, se estruturam e se comportam em
função do comportamento uma da outra. Assim, ambas são responsáveis pela
manutenção dessa relação.
Para o investigador Nelson Lima, existem então 6 formas de amar:
O primeiro será o amor romântico, existente sobretudo na
adolescência, marcado por muita paixão e atração sexual que quando é levada ao
extremo, pode originar o suicídio. O segundo será do tipo possessivo, onde predominará o ciúme
e os sentimentos de posse, provocando emoções extremas e inconstantes, exigindo
do outro uma atenção constante.
O terceiro é do tipo cooperativo, e é o típico amor que
nasce de uma antiga amizade, na qual partilharam experiências e interesses, e onde
existe muito companheirismo e cumplicidade. O quarto tipo de amor é pragmático,
característico de pessoas práticas e por norma com uma educação severa.
Minimizam e reprimem os sentimentos, e muito raramente expressam o carinho que
sentem pelo outro.
O penúltimo tipo é denominado de lúdico, é típico em homens,
jovens adultos, que procuram emoções intensas e ao mesmo tempo passageiras, são
autênticos pinga amores. Por fim, o último, será o amor altruísta, característico de pessoas dispostas a
anular-se em prol do parceiro. Afastam-se do mundo e vivem apenas para a pessoa
amada. Mesmo que esta não corresponda da mesma forma.
Pondo isto, deixo a questão no ar: qual o seu tipo de amor?
Pondo isto, deixo a questão no ar: qual o seu tipo de amor?
2 comentários:
Olá Margarete,
Não conhecia esta distinção de tipos de amor. Muito interessante.
Acho que me situo no cooperativo. Ao principio pela descrição parece de todos aquele mais sem sal! No entanto, é aquele em que eu me sinto mais feliz, é muito bom haver um companheiro, alguém com quem se partilha e se coopera todos os dias!!! Só assim não no sentimos sozinhos!!!! :)
Beijinhos!
Olá Inês, ainda bem que te pude transmitir estas ideias.
O importante é amar:) porque afinal, amar é simples:)
Beijinhos
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